terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

>Uma carta que chegou à SIC Radical....

>
>CORRESPONDÊNCIA
>
>Cara SIC Radical,
>Desejo manifestar a minha mais profunda indignação a propósito da vossa
>recente opção de pôr uma boneca animada a apresentar o Nutícias. É que,
>caso ainda não tenham reparado, aquela merda é um desenho, pá. O que é que
>é suposto um gajo estar a pensar, enquanto esgalha o pessegueiro? "Eh lá,
>que semi-recta tão boa?" "Aquela circunferência está-me a deixar de pau
>feito?" Vão para o caralho, pá. Reponham as senhoras que estavam no
>princípio, por favor. A primeira tinha uma pinta bem ordinarinha, boas
>tetas, rica peida e crica penteada à moicano. Era uma arrebita-nabos como
>não há muitas. A segunda era mal feita como o caralho, tinha uma prateleira
>até ao umbigo e uma padaria duma dimensão que cada nalga das dela fazia
>duas peidas iguais à minha. Como tal, levantava o pau do camionista que há
>em cada um de nós. Muita sarapitola bati eu a ouvir falar das últimas
>novidades da actividade do António Vitorino em Bruxelas. Naquele tempo,
>aquilo era um magazine ao mesmo tempo lúdico e informativo (fazia, aliás,
>lembrar o 70X7 no tempo do saudoso padre António Rego. Só que aqui, o rego
>a que nós prestávamos atenção era outro). No antigo Nutícias tínhamos a
>punheta propriamente dita, e depois tínhamos a informação, que é tão
>importante no nosso dia-a-dia. Por muito entusiasmadamente que um gajo
>estivesse a escamá-lo, acabava sempre por reter qualquer coisa sobre o
>problema das pescas ou a lesão do Sokota. Já a boneca nova, é uma merda.
>Para isso, compro o Tio Patinhas e imagino que vou à peida ao Mickey.
>
>Um abraço,
>Assinatura ilegível

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